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EXTREMADURA ESPANHOLA

No vasto mosaico de destinos turísticos que a Espanha oferece , Cáceres é uma joia escondida, esperando para ser descoberta por viajantes ávidos por experiências autênticas e paisagens impressionantes. Embora talvez não seja tão famosa quanto outras cidades espanholas, como Barcelona, ​​​​Madrid ou qualquer cidade do sul da Espanha, Cáceres oferece um charme único que cativa quem tem a sorte de explorá-la, especialmente durante a primavera, quando a cidade e seus arredores estão vestidos com as cores vibrantes da estação.

 

 

A história de Cáceres é tão antiga quanto fascinante, uma vez que existem provas de povoamento humano que remontam aos tempos pré-históricos. Cáceres situa-se na região da Extremadura, no sudoeste de Espanha, e desenvolveu-se como um importante enclave ao longo dos séculos devido à sua localização estratégica entre o planalto central e a planície do Guadiana.

No tempo dos romanos, Cáceres, então conhecida como “Castra Caecilia”, era uma povoação militar que servia de posto de controlo na Via de la Plata, uma importante rota comercial entre Mérida e Astorga. Os romanos deixaram a sua marca na cidade sob a forma de monumentos como o Arco de Trajano, que ainda se conserva no centro histórico.

A outra jóia é Mérida…

A cidade de Augusta Emerita foi fundada por ordem do imperador Octávio Augusto no ano de 25 a.C., para alojar os soldados das guerras cantábricas, os veteranos das legiões V Alaudae e X Gemina.

Desde o principio foi uma cidade amuralhada onde os edifícios dedicados aos espetáculos tinham um interesse especial (Teatro, Anfiteatro, Circo), além dos Fóruns, templos, termas, barragens e outras edificações que se foram integrando na cidade com os edifícios de vivendas e as praças públicas. Especialmente relevante foi a ponte romana sobre o Guadiana, uma das mais compridas do Império, que se transformou num importante nó de comunicações de acordo com a categoria da cidade. À chegada dos visigodos continuou a manter a sua importância e foi só mais tarde, depois da presença dos árabes, quando se iniciou o declive da cidade, ficando praticamente relegada ao ostracismo, até ao século XX. A partir de 1993, Mérida recupera a sua grandeza, visto que em dezembro desse ano foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO, um reconhecimento da projeção turística que é um dos seus motores económicos.

Atualmente, Mérida tornou-se uma vez mais no centro económico e político, administrativo e cultural que havia sido em outras épocas, pois é, desde 1983, a Capital da Comunidade Autónoma da Extremadura. Com uma população de quase 60.000 habitantes, é uma cidade em crescimento, onde o visitante pode descobrir o legado histórico e desfrutar, ao mesmo tempo, dos seus costumes, gastronomia, natureza e oferta cultural.

 

 

Turjillo, terra de conquistadores…

A cidade de Trujillo tem uma situação geográfica privilegiada, a poucos quilómetros de Cárceres e Mérida.

Importantes linhagens povoaram Trujillo desde o século XIII e a Vila cresceu em importância até 1430, ano em que o Rei D. João II lhe concedeu o título de Cidade.

Poucos anos depois, Trujillo entra na História devido ao descobridor do Peru, Francisco Pizarro e outros importantes nomes ligados às conquistas americanas.

Nos séculos XVI e XVII a cidade continua a desenvolver-se, especialmente devido aos descobridores que deixavam à cidade um importante conjunto de edifícios de enorme valor histórico-artístico, que converteram a cidade numa das mais belas da Estremadura espanhola.

Com o decurso dos séculos, a cidade converteu-se num importante núcleo para as restantes povoações vizinhas” chegando a ser um notável centro ganadeiro regional.

Actualmente é um símbolo de cidade aberta e sociável e converteu-se numa das cidades mais visitadas da Estremadura, tendo durante vários anos sido seleccionada como sede das Comemorações do Dia da Estremadura, a festa regional da Autonomia.

 

 

Badajoz, a capital

Badajoz pode não ser a cidade mais pitoresca da região de Extremadura, contudo, merece uma visita!

Um passeio pelo centro histórico irá revelar a colorida Praça Alta com as fachadas vermelhas e brancas e a Catedral de São João Batista de estilo medieval. No topo da colina encontra-se a Alcáçova, uma citadela mourisca do século XII. Daqui poderá ver Portugal, que fica mesmo para além das fronteiras de Badajoz. 

Não há quem não lhe conheça o nome. O seu riquíssimo património histórico, cultural e religioso, já é menos conhecido dalguns portugueses, principalmente dos que se limitam a atravessar a fronteira para ir fazer compras a Badajoz, ao centro comercial El Faro. Quem faz parte deste grupo, nem sabe o que anda a perder por não visitar Badajoz como ela merece. Ironicamente, a cidade mais populosa da Extremadura é das menos visitadas. É uma cidade milenar, cuja fundação remonta ao ano de 875 por Ibn Marwan, o mesmo líder militar muçulmano que deu nome à vila de Marvão. O que poucos sabem é que Badajoz tem a muralha mais extensa da Espanha e a maior alcáçova, de herança árabe, da Europa

Guadalupe…a santa preta

A construção erige-se no lugar onde apareceu a Virgem a um pastor. O conjunto monacal consta de quatro partes: o templo-basílica, o edifício do auditorium, o claustro mudéjar e o claustro gótico. É de estilo gótico-mudéjar e está ladeado por oito torres, entre as quais destacam a de Santa Ana e a de Portería.

Hoje conheceremos a história da Virgem de Guadalupe, cuja imagem foi a responsável pela existência do Real Monastério de Santa Maria e consequentemente do povoado que cresceu ao seu redor. Sua origem, segundo a tradiçao, remonta ao século I e que seu autor foi Sao Lucas, o evangelista. Antes de falecer, pediu que a imagem fosse enterrada junto a ele. No séc. IV, tanto a imagem quanto seus restos foram levadas a Constantinopla. Em 582 dC, o Cardeal Gregório, futuro papa Gregório Magno, levou a imagem à Roma. Depois foi enviada a Sevilha, como um presente papal ao arcebispo Sao Leandro, onde a imagem seria venerada até a invasao árabe de 711 dC. Finalmente, em 714 dC uns clérigos fogem com a imagem e a ocultam na Serra de Extremadura, às margens do Rio Guadalupe. Aí permanece até o séc. XIII, quando a virgem aparece ao pastor Gil de Cordero, ordenando-lhe para que cavasse um buraco onde encontraria uma imagem sua, e depois que construisse uma pequena ermita para sua veneraçao. Este pequeno templo tornou-se a semente do grande e famoso Monastério de Guadalupe, centro espiritual da Comunidade de Extremadura.

Alguns fatos históricos demonstram esta estreita relaçao, como os muitos santuários construídos em honra à Virgem nos países sul-americanos e em Filipinas. Inclusive, muitas localidades do continente americano adotaram o nome de Guadalupe. Além disso, a Virgem teve um papel fundamental no contexto de evangelizaçao dos povos indígenas americanos. A maioria dos conquistadores espanhóis eram originários de Extremadura e, portanto, veneravam a Virgem de Guadalupe (Francisco Pizarro, Hernán Cortez, etc). O próprio Cristóvao Colombo esteve no monastério, antes e depois de sua viagem à América.

 

 

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