Há alguns anos, os gatos pretos tiveram um lugar de prestígio na sociedade. No Antigo Egito, os gatos eram considerados sagrados pelo povo, por ajudarem a combater pragas que destruíam plantações de grãos e cereais, nomeadamente, de ratos. Os egípcios encaravam os gatos como animais domésticos e adoravam-nos e protegiam-nos.

Na Idade Média, época marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa, o gato preto ficou associado à feitiçaria. Acreditava-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais, que se aproveitavam da forma animal para passarem despercebidas durante a noite, constituindo o disfarce perfeito para a espionagem

Durante a Peste Negra, que matou milhares de vidas humanas, os gatos voltaram a ter importância por conseguirem combater pragas. Também a época do Renascimento e o fim da caça às bruxas veio reduzir a prática do sacrifício de animais e, em particular, dos gatos pretos.

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